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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
3D - Lembrancinhas em biscuit para presentear ou vender
Lembrancinhas em biscuit para presentear ou vender
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Essas são as partes que compõem o nosso bichinho de biscuit. Vamos aprender uma a uma. |
Faça uma coxinha, achate, e com um pouco de cola na ponta enfie meio palito de dente como ao lado. Também pode-se usar um arame daqueles que compramos em lojas de artesanato. Reserve. |
Monte a cabeça do cachorrinho.
Com uma pequena quantidade de massa faça uma coxinha e achate de leve.
Então pegue a ponta da coxinha e arrebite um pouco para cima dando um formato arredondado. Será o focinho.
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Deixe secar um pouco apenas e cole no corpo do cachorro espetando o palito. Aqui já deve ser colada também a base de chaveiro colocando um pouco de cola na ponta e enfiando um pouco. Reserve e deixe secar de um dia pro outro, pois a peça tem que estar firme. |
No dia seguinte, faça um rolinho fino com a massa cinza e uma pequena bolinha com a massa vermelha. |
Com a ajuda da cola envolva o pescoço do nosso cachorrinho com a
massa cinza e cole a bolinha vermelha na junção das duas partes para dar
acabamento. É a coleira. Faça uma pequena coxinha vermelha, um pouco maior que a primeira bolinha. Cole na ponta do nariz encapando ele de forma que ele fique no formato de um pequeno triângulo. |
Agora vamos aos olhos.
Faça duas bolas pretas bem achatadas (veja que aqui eu estou dizendo para achatar
bem pois essa será como uma manchinha em volta do olho).
Faça também duas bolinhas menores com a massa branca.
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Cole tudo com a ajuda da cola branca, na sequência que mostra a foto. |
Agora nas orelhas vamos montar em três partes: primeiro faça uma parte maior com a massa preta (1). Faça uma coxinha mais alongada e achate bem (2). Dê uma leve torcida de forma que ela fique curva (3). |
Faça a mesma coisa com a massa branca só que num tamanho um pouco menor. Vamos precisar de duas de cada cor. |
Cole com a cola branca uma parte da orelha por cima da outra e cole na cabeça do cachorro. Na foto vemos que colei apenas um lado das orelhas, mas depois de seco é só colar o outro lado para que possa secar um de cada vez. |
Nas patinhas vamos precisar da esteca chata. Pode-se usar também uma régua fina ou uma faquinha sem serras daquelas de plástico.
Faça uma pequena bolinha e marque duas vezes para separar os dedinhos do cachorro.
Aqui vamos precisar de quatro patinhas.
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As patas de cima podem ser um pouco menores que as debaixo. Cole e reserve. Deixe a peça secar bem de um dia pro outro. |
Com um pinta bolinhas ou a haste de um pincel, marque as pupilas do olho e as manchinhas no corpo em cor preta. |
Espere secar e com a caneta gel ou mesmo a caneta permanente, faça o sorriso. Está pronto mais um chaveiro. Esse deu um pouquinho mais de trabalho, mas o resultado está de encher os olhos, não é? |
Uma outra opção é fazer ele agarradinho no lápis, fixando com cola universal de artesanato. É só mudar um pouco a posição das patinhas que encaixa direitinho.
Assim fica completo nosso kit.
Sugestão bacana para presentear e para oferecer como lembrancinhas de festas infantis.
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3D - Como personalizar copos de vidro
Como personalizar copos de vidro
Pintando copos de vidro
O ideal é que você tenha pelo menos 4 copos para formar um pequeno jogo. Lave-os bem antes de começar. |
Cubra o copo onde você irá pintar, com tiras de fita crepe. Sobreponha uma sobre a outra como vemos na imagem e alise bem. |
Escolha a figura que vai pintar e lembre que ela deve ser simples. Eu optei por letras grandes.
Imprima sua figura e transfira para a fita crepe usando um papel carbono.
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Recorte o contorno da sua figura usando um estilete afiado. Cortar é mais fácil que desenhar, então fique relax mas tenha cuidado. |
Olha aí o desenho já vazado pronto para receber a pintura.
A primeira lição já foi aprendida: agora vocês já sabem como fazer uma máscara usando fita crepe.
Antes de continuar limpe bem com álccol a parte a ser pintada.
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Vamos usar para pintar tintas próprias para cerâmica e vidro, mas que podem ser fixadas em fornos domésticos. Vocês encontram em qualquer boa loja de artesanato em várias marcas. Escolham a que preferirem.
A característica dessa tinta é que ela cobre bem superfícies como a porcelana, mas no vidro elas ganham uma aparência transparente como tinta vitral. Assim para conseguir fechar a cor vamos aprender uma dica.
Aplique uma demão da tinta usando pincel. Essa demão será como uma base. Aguarde secar por uns 30 minutos. Se a cor que escolheu ficar muito transparente, aplique duas demãos intercaladas com a secagem. |
Agora a dica para fechar a cor: nas duas
demãos seguintes usaremos uma esponjinha, dessas de louça mesmo, para
aplicar a tinta em leves pancadinhas.
A esponja também dá uma textura bacana, mas se você quiser que fique liso, aplique uma demão final usando novamente o pincel.
Lembre de intercalar as demãos com o tempo de secagem.
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30 minutos depois da última demão deve-se retirar a fita crepe. Retiramos sempre de perto da figura para fora, usando a ponta de um estilete e com bastante cuidado, pois apesar da tinta estar seca, ela ainda é frágil. |
Desse modo remova toda a fita crepe. |
Depois deixe seus copos secarem por 24 horas antes de fazermos a cura deles. Deixe-os num local protegido de brisas. |
Se por acaso a tinta borrou por baixo da fita crepe, a hora de retocar é agora antes de levar ao forno.
A tinta está bem seca e poderá ser raspada com um estilete.
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Coloque seus copos deitados (com o desenho livre) numa forma, e leve
para queimar em seu forno de cozinha segundo as instruções do fabricante
da tinta. A minha tinta pede 35 minutos em forno a 150 graus. Confira na embalagem da sua quais são as indicações. |
Depois de 35 minutos, desligue o forno e deixe os copos esfriarem lá dentro.
Prontinho, aquele vidro de requeijão já não não é mais o mesmo.
Vejam o brilho das minhas letras pintadas de dourado.
Adorei, ficou bem estiloso.
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E é claro que depois de queimar essa tinta poderá ser lavada e o copo usado normalmente.
Curtiram?
Pra quem está curioso e teve paciência de ler até aqui, vou contar porque escolhi as letras P e E.
PE, é o apelido que eu e Marcelo usamos um com o outro desde que começamos a namorar, mas isso nem eu nem ele sabemos porquê, rsrsrsrs
Com essa técnica vocês podem fazer jogos de copos com jarro para vender e presentear e também podem criar lembrancinhas para suas festas, transformando seus vidros em castiçais, por exemplo.
Vale lembrar que ainda tem outro jeito fácil de decorar seus copos: as canetas para cerâmica. Fica bem bacana e vocês podem fazer um desenho livre como esse ao lado, que tal? Foto: Young Broke and Marvelous |
sábado, 25 de agosto de 2012
3D - As máscaras italianas
As máscaras italianas
Uma das inúmeras máscaras elegantes do Carnaval de Veneza (2011) |
Do século XVI ao XVIII nascem as famosas máscaras da Commedia dell'Arte (uma forma de teatro improvisado que nasceu na Itália e se desenvolveu na França), com personagens que representavam usos e costumes da sociedade da época, bem como cidades e regiões, ou que satirizavam virtudes e defeitos das pessoas. Eram agrupados em três categorias: os zanni, versão dialetal de Gianni, nome muito comum entre os servos do condado lombardo-vêneto; talvez por isso representassem os servos e as classes mais baixas. Os vecchi (velhos), antagonistas, representavam os homens das classes mais altas que sempre impediam o casamento dos innamorati (apaixonados). As mais célebres são:
Jovem Amorosa e Jovem Amoroso:
representam o ideal feminino e masculino daquele tempo. Eram
personagens graciosos, dotados de inteligencia e elegancia e o principal
objetivo deles era o casamento.
Meneghino:
é a máscara símbolo de Milão. Meneghino, diminutivo dialetal de
Domenico, é um servo de personalidade bem definida e crítico da
aristocracia. No Carnaval Ambrosiano sai acompanhado de sua esposa Cecca, diminutivo de Francesca, que também é outra máscara popular da cidade.
Narcisinho:
nativo de Malalbergo, uma cidadezinha entre Bolonha e Ferrara, é dotado
de uma astúcia interiorana que espelha a tradição local do camponês
dissimulado e espiritoso.
Pantalone:
representa um velho mercador veneziano, avaro, teimoso e que reclama
muito. Está sempre atrás do amor das jovens cortesãs, principalmente as
damas de companhia. Às vezes aparece como pai de duas moças, Isabel e
Rosaura ou Camila e Esmeraldina, difíceis de serem controladas. Segundo
historiadores, seu nome deriva de São Pantaleão, do qual os venezianos
eram muito devotos.
Pasquariello: é guloso, beberrão e recorre sempre ao punho para realizar suas vontades ilícitas. Colombina é sua parente.
Peppe Nappa:
é a máscara carnavalesca que representa a cidade de Sciacca, na
província siciliana de Agrigento. Representa um servo malicioso e
preguiçoso que ama ficar na cozinha devido a sua insaciável gula. É
mestre nos saltos e danças acrobáticas e seu nome deriva de nappa que no dialeto sicialino significa "remendo".
Pierrot:
é a versão francesa da máscara de Pedrolino. Originalmente, era a
representação do servo preguiçoso, mas inteligente, que criticava os
patrões e, às vezes, fazia o contrário daquilo que pediam. Na França,
adaptaram esta máscara à imagem do homem apaixonado e melancólico que
toca violão para a lua.
Polichinelo:
em italiano se chama Pulcinella e é um dos símbolos da cidade de
Nápoles. Personifica virtudes e vícios da sociedade napolitana e suas
origens são muito antigas. Alguns historiadores dizem que é uma máscara
descendente de Maccus, personagem das farsas atelanas da Antiga Roma.
Mas a figura que conhecemos hoje é inspirada em Puccio d'Aniello, nome
de um camponês napolitano retratado em uma pintura famosa com o rosto
queimado pelo sol, o nariz adunco e uma camisa branca bem larga. É
antagonista de Arlequim.
Rosaura:
é a filha querida de Pantalone, muito faladeira, ciumenta, vaidosa e
apaionada por Florindo que, para seu pai, é somente um nobre sem
dinheiro. Colombina é sua dama de companhia, a quem confia para enviar,
às escondidas, suas cartas de amor.
Rugantino:
representa a popularidade da cidade de Roma, cheia de sentimentos de
solidariedade e justiça. É um homem bondoso, muito esperto mas um pouco
preguiçoso.
Scapino:
é uma máscara derivada de Brighella e possui um caráter parecido ao
deste. É um pajem trapaceiro, cínico e muito esperto que se aproveita
dos fracos e das pessoas de boas maneiras, mas que tem horror da
violência. Por isso escolhe escapar (verbo que deu origem a seu nome -
do italiano scappare) ao invés de enfrentar os problemas.
Scaramouche: é
uma máscara que surgiu em Nápoles com o nome de Scaramuzza e que, mais
tarde, foi modificado por Scaramuccia, segundo influências toscanas. Na
França, onde obteve muito sucesso, foi chamado Scaramouche e teve seu
caráter primitivo modificado: de um militar medroso e engraçado, passou a
ser um nobre proprietário de terras.
Farinella, máscara típica do Carnaval de Putignano, na região da Puglia |
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