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domingo, 26 de agosto de 2012

3D - Lembrancinhas em biscuit para presentear ou vender


Lembrancinhas em biscuit para presentear ou vender

Chaveiro com bichinho de biscuit inspirado em estampa

Confira as cores de massa que iremos
  • Massa de biscuit nas cores: cinza, preto, vermelho e branco
  • Estecas de biscuit
  • Tinta PVA ou tinta acrílica para artesanato na cor preta
  • Base para chaveiro
  • Pinta bolinhas
  • Palito de dentes
  • Caneta gel ou caneta permanente
  • Cola branca
Essas são as partes que compõem o nosso bichinho de biscuit. Vamos aprender uma a uma. Confira as partes do nosso bichinho de biscuit
Espete um palito numa segunda coxinha Faça uma coxinha, achate, e com um pouco de cola na ponta enfie meio palito de dente como ao lado.
Também pode-se usar um arame daqueles que compramos em lojas de artesanato.
Reserve.
Monte a cabeça do cachorrinho.
Com uma pequena quantidade de massa faça uma coxinha e achate de leve.
Então pegue a ponta da coxinha e arrebite um pouco para cima dando um formato arredondado. Será o focinho.
 Prepare uma coxinha em massa branca
 Cole o corpo do bichinho na cabeça Deixe secar um pouco apenas e cole no corpo do cachorro espetando o palito.
Aqui já deve ser colada também a base de chaveiro colocando um pouco de cola na ponta e enfiando um pouco.
Reserve e deixe secar de um dia pro outro, pois a peça tem que estar firme.
No dia seguinte, faça um rolinho fino com a massa cinza e uma pequena bolinha com a massa vermelha.  Faça um rolinho cinza e uma bolinha vermelha
Cole o rolinho no pescoço do bichinho Com a ajuda da cola envolva o pescoço do nosso cachorrinho com a massa cinza e cole a bolinha vermelha na junção das duas partes para dar acabamento. É a coleira.
Faça uma pequena coxinha vermelha, um pouco maior que a primeira bolinha.
Cole na ponta do nariz encapando ele de forma que ele fique no formato de um pequeno triângulo.
Agora vamos aos olhos.
Faça duas bolas pretas bem achatadas (veja que aqui eu estou dizendo para achatar
bem pois essa será como uma manchinha em volta do olho).
Faça também duas bolinhas menores com a massa branca.
Faça as bolinhas dos olhos
Cole os olhos com cola branca Cole tudo com a ajuda da cola branca, na sequência que mostra a foto.
Agora nas orelhas vamos montar em três partes:
primeiro faça uma parte maior com a massa preta (1).
Faça uma coxinha mais alongada e achate bem (2).
Dê uma leve torcida de forma que ela fique curva (3).

Vamos modelar as orelhas
Prepare duas partes de cada cor Faça a mesma coisa com a massa branca só que num tamanho um pouco menor.
Vamos precisar de duas de cada cor.
Cole com a cola branca uma parte da orelha por cima da outra e cole na cabeça do cachorro.
Na foto vemos que colei apenas um lado das orelhas, mas depois de seco é só colar o outro lado para que possa secar um de cada vez.
Cole as partes da orelha na cabeça
Para as patinhas faça quatro bolinhas brancas
Nas patinhas vamos precisar da esteca chata. Pode-se usar também uma régua fina ou uma faquinha sem serras daquelas de plástico.
Faça uma pequena bolinha e marque duas vezes para separar os dedinhos do cachorro.
Aqui vamos precisar de quatro patinhas.
As patas de cima podem ser um pouco menores que as debaixo. Cole e reserve.
Deixe a peça secar bem de um dia pro outro.
Cole as patinhas no corpo
Pinte as pupilas e as manchas do bichinho Com um pinta bolinhas ou a haste de um pincel, marque as pupilas do olho e as manchinhas no corpo em cor preta. 
Espere secar e com a caneta gel ou mesmo a caneta permanente, faça o sorriso.
Está pronto mais um chaveiro.
Esse deu um pouquinho mais de trabalho, mas o resultado está de encher os olhos, não é?
Pinte a boca com uma caneta gel

Uma outra opção é fazer ele agarradinho no lápis, fixando com cola universal de artesanato. É só mudar um pouco a posição das patinhas que encaixa direitinho.

Lápis com bichinho de biscuit agarradinho

Kit com chaveiro e ponteira de lápis em biscuit
Assim fica completo nosso kit.
Sugestão bacana para presentear e para oferecer como lembrancinhas de festas infantis.

3D - Como personalizar copos de vidro

Como personalizar copos de vidro

Pintando copos de vidro


Copos de vidro feitos de vidros de requeijão O ideal é que você tenha pelo menos 4 copos para formar um pequeno jogo. Lave-os bem antes de começar. 
Cubra o copo onde você irá pintar, com tiras de fita crepe. Sobreponha uma sobre a outra como vemos na imagem e alise bem. Cole fita crepe sobre a superfície do copo
Transfira para a fita crepe o desenho que escolheu
Escolha a figura que vai pintar e lembre que ela deve ser simples. Eu optei por letras grandes.
Imprima sua figura e transfira para a fita crepe usando um papel carbono. 
Recorte o contorno da sua figura usando um estilete afiado. Cortar é mais fácil que desenhar, então fique relax mas tenha cuidado. Recorte a figura usando um bom estilete
Olha aí o desenho já vazado
Olha aí o desenho já vazado pronto para receber a pintura.
A primeira lição já foi aprendida: agora vocês já sabem como fazer uma máscara usando fita crepe.
Antes de continuar limpe bem com álccol a parte a ser pintada.

Vamos usar para pintar tintas próprias para cerâmica e vidro, mas que podem ser fixadas em fornos domésticos. Vocês encontram em qualquer boa loja de artesanato em várias marcas. Escolham a que preferirem.
A característica dessa tinta é que ela cobre bem superfícies como a porcelana, mas no vidro elas ganham uma aparência transparente como tinta vitral. Assim para conseguir fechar a cor vamos aprender uma dica.

Aplique uma demão da tinta usando pincel. Essa demão será como uma base. Aguarde secar por uns 30 minutos.
Se a cor que escolheu ficar muito transparente, aplique duas demãos intercaladas com a secagem.
Aplique uma demão da tinta usando pincel
Use uma esponjinha para cobrir a superfície
Agora a dica para fechar a cor: nas duas demãos seguintes usaremos uma esponjinha, dessas de louça mesmo, para aplicar a tinta em leves pancadinhas.
A esponja também dá uma textura bacana, mas se você quiser que fique liso, aplique uma demão final usando novamente o pincel.
Lembre de intercalar as demãos com o tempo de secagem.
30 minutos depois da última demão deve-se retirar a fita crepe.
Retiramos sempre de perto da figura para fora, usando a ponta de um estilete e com bastante cuidado, pois apesar da tinta estar seca, ela ainda é frágil.
Remova a fita crepe de dentro para fora
Remova totalmente a fita crepe Desse modo remova toda a fita crepe.
Depois deixe seus copos secarem por 24 horas antes de fazermos a cura deles.
Deixe-os num local protegido de brisas.
Deixe os copos aguardarem a secagem completa
Retire os pequenos defeitos
Se por acaso a tinta borrou por baixo da fita crepe, a hora de retocar é agora antes de levar ao forno.
A tinta está bem seca e poderá ser raspada com um estilete.
Coloque seus copos deitados (com o desenho livre) numa forma, e leve para queimar em seu forno de cozinha segundo as instruções do fabricante da tinta.
A minha tinta pede 35 minutos em forno a 150 graus. Confira na embalagem da sua quais são as indicações.
Leve para queimar em forno doméstico

Depois de 35 minutos, desligue o forno e deixe os copos esfriarem lá dentro.

Aí está meu copo personalizado com letras douradas
Prontinho, aquele vidro de requeijão já não não é mais o mesmo.
Vejam o brilho das minhas letras pintadas de dourado.
Adorei, ficou bem estiloso.

E é claro que depois de queimar essa tinta poderá ser lavada e o copo usado normalmente.
Curtiram?
Pra quem está curioso e teve paciência de ler até aqui, vou contar porque escolhi as letras P e E.
PE, é o apelido que eu e Marcelo usamos um com o outro desde que começamos a namorar, mas isso nem eu nem ele sabemos porquê, rsrsrsrs
Com essa técnica vocês podem fazer jogos de copos com jarro para vender e presentear e também podem criar lembrancinhas para suas festas, transformando seus vidros em castiçais, por exemplo.

Vale lembrar que ainda tem outro jeito fácil de decorar seus copos: as canetas para cerâmica.
Fica bem bacana e vocês podem fazer um  desenho livre como esse ao lado, que tal?
Foto: Young Broke and Marvelous
Pinte seu copo de vidro com caneta para cerâmica

sábado, 25 de agosto de 2012

3D - As máscaras italianas

As máscaras italianas


No nosso "especial de Carnaval" de hoje vou falar um pouco das máscaras italianas, ícone máximo dos carnavais da Itália e do mundo. Sua origem remonta a tempos muito longíquos. Na pré-história, os homens das cavernas usavam máscaras em seus rituais religiosos. Os antigos egípcios, os fenícios e os gregos faziam largo usos delas nos rituais fúnebres. Na Antiguidade greco-romana eram muito difundidas no teatro e serviam seja para caracterizar personagens que para ajudar a ampliar a voz, já que naquela época ainda não existia o microfone.


Uma das inúmeras máscaras elegantes do Carnaval de Veneza (2011)


Do século XVI ao XVIII nascem as famosas máscaras da Commedia dell'Arte (uma forma de teatro improvisado que nasceu na Itália e se desenvolveu na França), com personagens que representavam usos e costumes da sociedade da época, bem como cidades e regiões, ou que satirizavam virtudes e defeitos das pessoas. Eram agrupados em três categorias: os zanni, versão dialetal de Gianni, nome muito comum entre os servos do condado lombardo-vêneto; talvez por isso representassem os servos e as classes mais baixas. Os vecchi (velhos), antagonistas, representavam os homens das classes mais altas que sempre impediam o casamento dos innamorati (apaixonados). As mais célebres são:


Arlequim: com seu característico traje de losangos coloridos e uma máscara preta, é um servo sincero que gosta de criar confusões. Seu nome é de origem alemã, Hölle König, que significa "rei do inferno". É de Bergamo, uma cidade do norte da Itália.


Balanzone: conhecido também como Doutor Balanzone, é a imagem do douto pedante e charlatão. Acha que sabe de tudo, cita muitas frases em latim em seus discursos filosóficos sem lógica. Veste uma toga usada pelos reitores da Universidade de Bolonha e quase sempre carrega livros debaixo do braço. Representa a cidade de Bolonha, conhecida como a capital da cultura, e é um dos vecchi.


Beltrame: é de Gaggiano, uma cidade da província de Milão, e representa a figura do camponês fanfarrão e tolo.


Biscegliese: seu nome é Pancrazio e é da cidade de Bisceglie, no sul da Itália. Representa o rico da vida provinciana e sua característica principal é a avareza.


Brighella: como seu nome já diz, é brigão e insolente. É amigo e conterrâneo de Arlequim. É um servo que sabe cantar, tocar e dançar e também é mentiroso, trapaceiro e engana as pessoas com muita astúcia. 


Capitan Spaventa: é de Gênova e representa um soldado sonhador, culto e justo. É forte e imponente, mas não necessariamente heróico. Usa um pomposo e extravagante uniforme militar de listras laranja e amarelas, além da capa e da espada. 


Cassandro: conhecido como Cassandro de Siena, provavelmente seu lugar de origem, é um personagem da categoria dos vecchi. Por ter sido vítima de tantas zombarias durante sua vida, quando envelheceu passou a desconfiar de tudo e de todos.


Colombina: dama de companhia de Rosaura, é uma mulher graciosa, inteligente e maliciosa. Tem uma grande paixão por Arlequim e às vezes se veste como ele, com um vestido a losangos coloridos e uma máscara preta, assumindo o nome de Arlequina. É de Veneza e surgiu somente em 1683 nas representações da Commedia dell'Arte em Paris. 


Corallina: assim como Colombina, Corallina representa a empregada cortesã audaz, maliciosa e sempre disposta a adular alguém. É cúmplice dos subterfúgios amorosos da patroa.


Coviello: é o esperto que se faz de tolo, tem astucia, é falso e habilidoso no violão e na espada. Assemelha-se a Scapino.


Fritellino: é um dos personagens mais antigos, cuja origem remonta ao teatro romano. É ágil e habilidoso, leva consigo uma espada de madeira e está quase sempre acompanhado de Franca-Trippa.


Gianduja: é a máscara que simboliza Turim. Nasceu como fantoche com o nome de Gironi (Gerolamo, no dialeto piemontês), mas teve que ser logo mudado por causa de equívocos com os nomes do doge de Gênova (Gerolamo Durazzo) e do irmão de Napoleão Bonaparte. Para evitar outros mal-entendidos, os criadores decidiram chamá-lo Gioanin d'la douja, inspirados no fato do personagem gostar de vinho (douja, no dialeto piemontês, é a jarra) ou uma homenagem a Oja, cidade natal de um dos criadores. Gianduja é um cavalheiro alegre, corajoso, amante da boa cozinha e sempre presente nas festas populares de Turim, acompanhado por sua fiel companheira, Giacometta. No Carnaval, os dois costumam passear em uma carruagem e visitar hospitais, casas de repouso ou obsequiar as autoridades da cidade, distribuindo chocolates (daí o nome do famoso chocolate: gianduia).


Giangurgolo: é uma máscara da Calábria e seu nome parece derivar de Gianni Boccalarga o Gianni Golapiena (João da Boca Larga ou João Garganta Cheia). De fato, é um personagem que fala muito e é guloso. Corteja as mulheres com uma falsa erudição barroca, mas sem sucesso por causa de sua feiúra. 


Gioppino: é uma máscara e um fantoche cuja característica física principal são três bócios que ele chama de corais e os ostenta como verdadeiras jóias. É de Zanica, uma cidade da província de Bergamo, onde vive com a esposa Margì e o filho. Como profissão, diz ser carregador e camponês mas, na verdade, prefere trabalhos ocasionais com lucro fácil e pouca fadiga. É rude mas tem bom coração, ama o vinho e é apaixonado por Margì. Apesar disso, assumiu uma imagem negativa de pessoa espertalhona e pouco confiável.


Jovem Amorosa e Jovem Amoroso: representam o ideal feminino e masculino daquele tempo. Eram personagens graciosos, dotados de inteligencia e elegancia e o principal objetivo deles era o casamento.

Meneghino: é a máscara símbolo de Milão. Meneghino, diminutivo dialetal de Domenico, é um servo de personalidade bem definida e crítico da aristocracia. No Carnaval Ambrosiano sai acompanhado de sua esposa Cecca, diminutivo de Francesca, que também é outra máscara popular da cidade.

Narcisinho: nativo de Malalbergo, uma cidadezinha entre Bolonha e Ferrara, é dotado de uma astúcia interiorana que espelha a tradição local do camponês dissimulado e espiritoso.

Pantalone: representa um velho mercador veneziano, avaro, teimoso e que reclama muito. Está sempre atrás do amor das jovens cortesãs, principalmente as damas de companhia. Às vezes aparece como pai de duas moças, Isabel e Rosaura ou Camila e Esmeraldina, difíceis de serem controladas. Segundo historiadores, seu nome deriva de São Pantaleão, do qual os venezianos eram muito devotos.

Pasquariello: é guloso, beberrão e recorre sempre ao punho para realizar suas vontades ilícitas. Colombina é sua parente.

Peppe Nappa: é a máscara carnavalesca que representa a cidade de Sciacca, na província siciliana de Agrigento. Representa um servo malicioso e preguiçoso que ama ficar na cozinha devido a sua insaciável gula. É mestre nos saltos e danças acrobáticas e seu nome deriva de nappa que no dialeto sicialino significa "remendo".

Pierrot: é a versão francesa da máscara de Pedrolino. Originalmente, era a representação do servo preguiçoso, mas inteligente, que criticava os patrões e, às vezes, fazia o contrário daquilo que pediam. Na França, adaptaram esta máscara à imagem do homem apaixonado e melancólico que toca violão para a lua. 

Polichinelo: em italiano se chama Pulcinella e é um dos símbolos da cidade de Nápoles. Personifica virtudes e vícios da sociedade napolitana e suas origens são muito antigas. Alguns historiadores dizem que é uma máscara descendente de Maccus, personagem das farsas atelanas da Antiga Roma. Mas a figura que conhecemos hoje é inspirada em Puccio d'Aniello, nome de um camponês napolitano retratado em uma pintura famosa com o rosto queimado pelo sol, o nariz adunco e uma camisa branca bem larga. É antagonista de Arlequim.

Rosaura: é a filha querida de Pantalone, muito faladeira, ciumenta, vaidosa e apaionada por Florindo que, para seu pai, é somente um nobre sem dinheiro. Colombina é sua dama de companhia, a quem confia para enviar, às escondidas, suas cartas de amor.

Rugantino: representa a popularidade da cidade de Roma, cheia de sentimentos de solidariedade e justiça. É um homem bondoso, muito esperto mas um pouco preguiçoso.

Scapino: é uma máscara derivada de Brighella e possui um caráter parecido ao deste. É um pajem trapaceiro, cínico e muito esperto que se aproveita dos fracos e das pessoas de boas maneiras, mas que tem horror da violência. Por isso escolhe escapar (verbo que deu origem a seu nome - do italiano scappare) ao invés de enfrentar os problemas. 

Scaramouche: é uma máscara que surgiu em Nápoles com o nome de Scaramuzza e que, mais tarde, foi modificado por Scaramuccia, segundo influências toscanas. Na França, onde obteve muito sucesso, foi chamado Scaramouche e teve seu caráter primitivo modificado: de um militar medroso e engraçado, passou a ser um nobre proprietário de terras.


Stenterello: é a máscara tradicional de Florença e símbolo do Carnaval e do teatro florentino. É muito faladeiro, medroso e impulsivo, mas também sábio, engenhoso e pronto a defender os mais fracos. Tem sempre uma resposta pronta e piadinhas sarcástica, expressas em dialeto florentino vernáculo.


Tabarino: seu nome deriva de tabarro, uma capa escura que alguns homens mais abastados da Emília-Romanha costumavam usar. Tabarino representava o mercador de Bolonha e possuia uma curiosa característica: começava as frases em italiano e as terminava em dialeto.


Tartaglia: a comicidade desta máscara deriva, sem muita piedade, de seus dois defeitos mais evidentes: a forte miopia e a gagueira, aliadas a um verdadeira vocação para o francasso.


Trivellino: é a mascara gêmea de Arlequim. 

Como se sabe, além do teatro, muitas destas máscaras se tornaram símbolos e fantasias de Carnaval (quem nunca viu um Pierrot, Arlequim ou Colombina em alguma festa carnavalesca?). E a elas juntaram-se mais outras máscaras famosas, tradições que não podem faltar nos Carnavais de algumas cidades italianas. São elas: Burlamacco, é a oficial do Carnaval de Viareggio (o mais famoso depois de Veneza) e representa um palhaço que provavelmente é inspirado em um personagem do Decamerão, de Giovanni Boccaccio; Farinella, do Carnaval de Putignano, é um curinga cujo nome é derivado de um alimento típico da região; e Sandrone, tipica da cidade de Módena e que representa o camponês de pouca instrução mas muito esperto.


Farinella, máscara típica do Carnaval de Putignano, na região da Puglia